Redde Caesari quae sunt Caesaris...
Eu sei que o brocardo é velho, velhíssimo de séculos - talves por isso, seja necessário relembrá-lo, aqui e ali. Tem a invisibilidade das pequenas rotinas, dos pormenores que, por evidentes e omnipresentes, acabam por tornar-se matizes desfocadas de uma memória colectiva.
D. Manuel Martins e D. Januário Gomes vieram a público condenar a suspensão das actividades de campanha pelo PSD e pelo CDS,a propósito do falecimento da irmã Lúcia. Os dois dignitários, pelos vistos, falaram em "oportunismo político" (http://www.tsf.pt/online/portugal/interior.asp?id_artigo=TSF158827). Eu não sei se foi oportunismo político. Talvez seja. Talvez não. No fundo, é um juízo que cabe a cada um, católico ou não, mas sempre eleitor, fazer. Como cabe a eleitor ( católico ou não) saber se vai votar ou não no partido "A" ou "B", apesar de este defender a legalização do aborto, as uniões homossexuais, o preservativo ou o cachorro-quente ao almoço na Sexta-feira Santa. A escolha é política, e não religiosa. É para a coisa pública, e não para a "res" católica.Não calha bem que sejam os senhores bispos a fazê-lo ( nem o padre Lereno). Não consta que lhes tenha sido passada procuração para o efeito.
D. Manuel Martins e D. Januário Gomes vieram a público condenar a suspensão das actividades de campanha pelo PSD e pelo CDS,a propósito do falecimento da irmã Lúcia. Os dois dignitários, pelos vistos, falaram em "oportunismo político" (http://www.tsf.pt/online/portugal/interior.asp?id_artigo=TSF158827). Eu não sei se foi oportunismo político. Talvez seja. Talvez não. No fundo, é um juízo que cabe a cada um, católico ou não, mas sempre eleitor, fazer. Como cabe a eleitor ( católico ou não) saber se vai votar ou não no partido "A" ou "B", apesar de este defender a legalização do aborto, as uniões homossexuais, o preservativo ou o cachorro-quente ao almoço na Sexta-feira Santa. A escolha é política, e não religiosa. É para a coisa pública, e não para a "res" católica.Não calha bem que sejam os senhores bispos a fazê-lo ( nem o padre Lereno). Não consta que lhes tenha sido passada procuração para o efeito.
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