Mohamed Taha, jornalista sudanês, foi raptado e decapitado esta semana. No ano passado, tinha publicado um artigo onde, baseado em fontes históricas, punha em causa a versão tradicional sobre a linhagem de Maomé. Por causa disso, foi julgado e condenado por blasfémia. Não encontrei qualquer referência ao evento, na imprensa portuguesa. Nada que seja, aliás, digno de espanto - do ponto de vista do relativismo cultural politicamente correcto que por aí grassa, decapitar jornalistas por delito de opinião é, por certo, considerado um fenómeno normal, como as chuvas em Maio ou a geada no inverno.
PS - Imagine-se o que teria acontecido a Dan Brown, se o seu "Código Da Vinci" versasse sobre a família de Maomé...